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  • Foto do escritorLaura Amaral

Análise | trailer de "Boca a Boca" - Netflix!

Atualizado: 26 de out. de 2020

Ontem, dia 17 de julho, estreou a mais nova produção brasileira da Netflix!


“Boca a boca” é uma série 6 episódios que variam entre 30 a 50 minutos de duração, com a direção assinada por Juliana Rojas (A boas maneiras - 2017) em conjunto ao criador da obra Esmir Filho (Alguma coisa assim - 2017).


Não, não estamos falando do novo programa da influencer Bianca Andrade (Boca Rosa) não, apesar do infortúnio de ambas produções terem o mesmo nome e serem lançadas quase que simultaneamente... Para nossa alegria de quarenteners dependentes dos streamings, as apostas que a Netflix vem fazendo com as produções brasileiras de diversas temáticas nos enche de orgulho. Considerando as séries, mês passado tivemos a estreia da arriscada e audaciosa “Reality Z”, a segunda temporada da coisa mais linda que é a “Coisa mais linda” e agora nos deparamos com “Boca a Boca” como uma aposta de suspense adolescente.


Vamos conversar um pouco aqui, então, sobre o trailer para podermos aguçar as expectativas! Confere aí:

E então?


Sabemos pela sinopse que se trata de uma doença que está contaminando através do beijo os adolescentes de uma cidade interiorana. Infelizmente a Netflix as vezes nos deixa com um ponto de interrogação na cabeça, uma vez que nos oferece trailers de tempo bastante reduzido. Em 1 minuto e meio precisamos ser fisgados com o que estará por vir, ou a audiência dispersa igual fumaça.


Com isso em mente, levanto algumas considerações... Vemos ai uma atmosfera bastante característica e bem aceita das produções brasileiras referente a realidade do país que vai além das grandes cidades e suas periferias (não menos validadas!). O trailer começa com uma super festa rolando, cores em neon, música intensa e galera se pegando loucamente. Logo em seguida, a cena muda de figura. Somos apresentados a uma cidade pequena do interior, com suas casas antigas e igreja em destaque no ponto alto da cidade, e em contradição ao início, vamos sendo introduzidos a esse clima cultural e tradicional de província. Já somos cativados e interessados em saber no que que vai dar o choque desses dois opostos.


Sabemos que alguma coisa está acontecendo desde a festa, alguns adolescentes assustados, tensos e um ou outro com essa mancha escura na boca. No entanto, talvez pelo pouco tempo, não conseguimos sentir o verdadeiro perigo que essas manchas representam além da preocupação explícita na feição de todos (já que é estranho mesmo, como assim a boca da galera está preta?) e algumas cenas flash de hospital próximo ao final. Nós sabemos que a ideia roda em torno desse perigo e medo, mas não vemos vestígios de outros sintomas necessários para que a gente consiga amarrar nossa curiosidade e acompanhar esse clima de terror paralisante de uma forma que “Gente! Pelo amor! Segura a boca desses xóveins!”.


Porém, dessas questões sobre o trailer não se mostrar tão instigante, é possível entender que se trata de uma produção de respeito devido a todo valor visual do material que nos é ofertado assim como o elenco de gigantes do teatro e audiovisual como Denise Fraga (Retrato Falado), Bianca Byington (A padroeira), Tomás Aquino (Bacurau) e Bruno Garcia, esse tão querido aos nossos olhos quando se trata de produções que retratam uma cultura “raiz” do nosso país (quem não aquece o coração com Lisbela e o Prisioneiro ou Auto da Compadecida?). Com essa galera, a gente confia né?


Então vamos lá! Deixamos aqui o convite para assistirem junto com a gente e logo mais voltamos para destrinchar integralmente através de uma análise marota!


Você já assistiu? Quer dar um apoiozinho ao trailer para nos deixar mais empolgados em assistir? Se sim, baixe ai o espírito da persuasão e solta o dedo nos comentários, MAS SEM SPOILER, OK? Obrigadinha!

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