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  • Foto do escritorRenato Leite

Análise | La casa de las Flores - Um esquenta para o filme!

Que todo mundo adora um dramalhão mexicano nós já sabemos, mas se ele tiver temas que não são habituais de novelas a coisa muda drasticamente, pois é! La Casa de Las Flores é recheada de temas e momentos picantes que você não veria em nenhum versão de A Ursupadora. Para se aquecer para o filme que está por vir, bora conferir esse apanhadão das temporadas disponíveis na Netflix.


Temporada 1 - Babado e Confusão


Na primeira temporada confesso que esperei um tom de Maria do Bairro, Usurpadora e tantas outras novelas icônicas, porém fiquei bem mais feliz com o enredo. Todos os episódios tem nomes de flores, pois a trama envolve uma floricultura que foi herança da família De La Mora, bem tradicional!!


A série entrega dramalhões envoltos em cenas cômicas sempre com uma pitada de drama, é bem interessante o aprofundamento dos personagens e seus dilemas particulares.

Tudo começa no aniversário de Ernesto em que sua esposa Virgínia preparou uma grande festa para ocasião até que acontece um babado tenso que dá todo o ar da primeira temporada. No meio de tudo isso, eles ainda descobrem que existe uma boate com o mesmo nome da Floricultura o que ativa o gatilho aristocrático da Família De La Mora que passam a questionar os padrões ideais para que possam continuar inclusos na sociedade como "a família perfeita". A cada segredo revelado, você se surpreende, se envolve, e se diverte com desgraça alheia (quem nunca?).


Apesar do enredo ser cômico, temos assuntos bem importantes socialmente, tais como sexualidade, infidelidade e questões de gênero, aceitação da família sobre questões de sexualidade e orientações sexuais, preconceito, etc. O mais interessante é que esses assuntos são tratados de forma leve, mas sempre enfatizando a importância dessas questões para a comunidade.

É tipo a família tradicional Brasileira, só que é no México

Temporada 2 - Dedo no c* e Gritaria


A segunda temporada, La casa de las Flores mantém o mesmo humor, estética e críticas sociais mas com uma importante e crucial diferença: Três anos depois, a matriarca dos De la Mora, Virgínia, bateu as botas e deixou um testamento que acaba de ser misteriosamente anulado. Quem assume o papel principal do enredo nesta temporada são os filhos, Paulina, Elena, Julián e o marido Ernesto.


Toda a atenção fica para Ernesto, que está envolvido com uma espécie de seita, o que deve te fazer gargalhar com cada citação feita por ele para se referir ao seu novo grupinho de chegados. Nessa temporada vemos todos se movimentando para reconstruir o império da família De la Mora, além da sua reputação prestes a ser destruída.

Deus ta vendo você jugando o amiguinho e fazendo pior

Temporada 3 - Tiro, porrada, bomba e sacanagem


Na última temporada disponível, mergulhamos fundo no passado de Virgínia lá na década de 70, onde podemos explorar um lado mais humano de quando ainda era jovem. Também fica claro de ondem vem muitas características herdadas pelos seus filhos, principalmente a rebeldia, gosto assim!


A série nos convida muitas vezes a refletir sobre as nossas próprias lutas e crenças, sobre o que vale a pena lutar ou insistir na luta. Também é uma temporada focada nos laços de amizade entre Virgínia e Ernesto, além de uma participação pra lá de especial do ator Christian Chávez (Isso mesmo! Y Soy Rebelde... Lá lá lá ri laiá laiá).


O filme promete, assim como a série, trazer diversão ao público com mais uma das confusões da família.


Resumo do que vai encontrar na série:


Tempo: 30 minutos cada episódio

Enredo: Leve e bem humorado

Indicado para: Todo mundo que ama um dramalhão mexicano e novelas!

Ponto forte: Tem críticas sociais muito interessantes

Ponto fraco: Uma das melhores personagens morre na série, deixando a gente órfão do talento, pois não volta nem para flashback.



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