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Análise | La Casa de Papel: 5ª temporada - Um fim digno de uma das maiores séries da Netflix
No começo desse mês, a segunda parte da última temporada de La Casa de Papel estreou na senhora Netflix, e como o Fendageek tarda, mas não falha (dá um desconto, fim de ano você sabe como é), eis aqui o que achamos do final dessa série que já está deixando saudades.

Professor e Alicia, uma dupla que nem sabiam que precisávamos!
Depois do final da primeira parte, tínhamos duas teorias: ou a Sierra (Najwa Nimri) iria entregar o Professor (Álvaro Morte), ou ela iria se juntar a ele, o que poderia soar bem repetitivo, já que que foi a mesma trama vivida por Lisboa ((Itzair Ituño). Porém, o que nos entregaram foi algo totalmente diferente, e com certeza uma das melhores coisas dessa temporada.
As interações entre os dois personagens enquanto ambos fugiam da polícia desenvolveu uma relação onde os dois se abriram um para o outro, e é aí que conhecemos mais do passado da Alicia. Nós entendemos o motivo de ela ser como é, o que torna ainda mais comovente como o Professor vira um apoio para ela, e como ele passa a confiar nela, fazendo-a um membro da equipe.

Essa é a La Casa de Papel que nos apaixonamos (Alerta de spoilers!)
Uma das características que conquistou o público no início da série eram as reviravoltas que deixavam a galera de queixo caído, coisa que vinha se perdendo desde a parte 4. Mas, a reviravolta que temos nessa parte 5 me lembrou muito os tempos áureos das partes 1 e 2. Quem iria esperar que os melhores ladrões que conhecemos iriam ser roubados, caindo nos próprios truques?
Com tantos personagens, escolheram os mais chatos
Mas como nada é perfeito, temos que falar da introdução (suuuuuuper necessária) do filho do Berlin (Pedro Alonso), o Rafael (Patrick Criado), e de sua namorada Tatiana (Diana Gomez), pois esses dois personagens foram introduzidos apenas na parte 5, e cá entre nós, eles já não eram interessantes desde o começo, mas mesmo assim entregaram nas mãos deles o maior plot twist da temporada.
Infelizmente, deram muito tempo de tela para esses dois, usando flashbacks que agregavam pouco a história principal. Com a exceção de um flashback (que nem tem Rafael como foco), onde o Professor conta mais do passado dele, mais especificamente quando seu pai foi morto durante um assalto.

Parte da jornada é o fim, já dizia Toninho
Vamos falar do que todos querem saber: o final foi bom? Na singela opinião da redatora que vos escreve, o fim foi muito satisfatório, bem mais feliz do que eu e muita gente teorizava. Alguns podem achá-lo um tanto quanto fora da realidade, mas em uma série onde um bando de ladrões rouba todo o dinheiro de um país e você continua torcendo por eles, não dá para exigir realismo, certo?
Um final épico e emocionante, com muitas lágrimas e digno de uma das maiores séries da história da Netflix e, mais do que isso, um símbolo de resistência. Quando resistir for preciso, já sabemos que o macacão vermelho é o figurino certo a se usar.
