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  • Foto do escritormarianafrancomague

Análise | La Casa de Papel: Temp. 5 Parte 1 - O começo do Fim


O começo do fim de umas das séries mais aclamadas dos últimos tempos também conhecidos como "os cinco primeiros episódios da quinta parte de La Casa de Papel " já estão entre nós, e vamos te contar tudo que achamos dessa bomba (interprete como quiser).


Nessa quinta parte tudo o que tornou La Casa de Papel o fenômeno que é, está presente: A ação frenética que permeia toda a história, as reviravoltas impressionantes, além do drama novelesco que já virou uma das marcas da série.


Os Humilhados, os Exaltado e os que odiamos mesmo...


La Casa de Papel é um seriado com um vasto elenco de personagens, cada um com sua história e qualidades e que, justamente por serem muitos, fica difícil dar tempo para todos de uma só vez. Na quinta parte, personagens como Palermo (Rodrigo de la Serna) e Rio (Miguel Herrán) que eram sempre o destaque estão mais apagados para que outros possam brilhar.


Como por exemplo, Lisboa (Itzair Ituno) que após entrar (de um jeito espetacular, e debaixo do nariz da polícia) no banco junto com o resto do grupo, mostrou porque é a alma gêmea do Professor (Alvaro Morte) reestabelecendo o estado psicológico de todos que já estavam desesperados àquela altura. Outra personagem que ganhou espaço foi Sierra (Najwa Nimri), que desesperada e gravida (não se esqueça desse detalhe), conseguiu fazer o que nenhum policial fez em 4 anos.


Já outros personagens continuam fazendo o que fazem de melhor, despertar os piores sentimentos em nós espectadores. Arturo (Enrique Acer) tem um episódio praticamente inteiro com foco nele, e com todo esse tempo de tela ele continua provando o quão desprezível e incompetente é pra qualquer coisa que tente fazer.

Uma química inusitada e bem vinda nessa temporada

Enrolação (até agora)


A única (nota do editor: Única?) parte que deixou a desejar foram os flashbacks, como visto no trailer teríamos um flashback de Berlin (Pedro Alonso) e seu filho Rafael ( Patrick Criado), antes mesmo do assalto à Casa da Moeda, onde eles mesmos iriam articular um roubo. A trama é cheia de ação e surpresas, mas no final não agrega em nada à narrativa principal dando a impressão que precisaremos assistir os episódios finais para saber se terá alguma importância ou se foi só encheção de linguiça pra agradar quem sente falta do Berlin.


Por outro lado, nem todos os flashbacks foram de se jogar fora, tivemos bastante dele contado a vida da Tóquio (Ursula Corberó) antes de conhecer o Professor, no entanto nesse caso, as cenas no passado tiveram relação direta com o que aconteceu na trama principal, além de dar mais profundidade à personagem.


Não existe nenhum exagero ou favoritismo quando digo que nesses últimos 5 episódios que serão lançados dia 3 de Dezembro, qualquer coisa pode acontecer.










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