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  • Foto do escritorCarolina Mezalira

Análise | Os Tênis Encantados: Melhor versão da Cinderela feita nos últimos tempos!

Sem sombra de dúvidas, a animação dos anos 50, Cinderela é o filme da Disney que mais teve adaptações, temos o live action estrelado por Lily James, o mais recente protagonizado por Camila Cabelo, entre outros. Mas nenhum me agradou tanto quanto Os Tênis Encantados lançado exclusivamente no Disney+, aqui eles conseguiram trazer toda a magia do conto de fadas, porém com um toque moderno.

Sinopse

No novo filme conhecemos El (Chosen Jacobs), um jovem que tem muitos sonhos e deseja se tornar um dos maiores designs de tênis do seu tempo, ele nutre esse amor por calçados desde que sua mãe o presenteou com um. O garoto vive com seu padrasto, que o trata de forma rígida, ao lado de seus meios-irmãos que fazem de tudo para tornar a vida de El o mais insuportável possível.


Sua vida começa a mudar para melhor no dia que nosso protagonista conhece Kira King (Lexi Underwood), filha de um famoso jogador de basquete, ambos se apaixonam perdidamente um pelo outro, mas ele não sabe que ela possui uma herança provinda da venda de tênis.


Inversão de papeis e a representação andam lado a lado...

Claramente a primeira coisa que merece nossa atenção em Os Tênis Encantados foi as mudanças criadas em cima da história original. Um menino preto faz o papel da Cinderela na nova adaptação; O padrasto e os meios-irmãos são homens; desta vez a fada madrinha também é um homem; a melhor amiga do protagonista é lésbica e não podemos esquecer que também temos uma princesa negra.


Todos esses pequenos detalhes chamam a atenção do público de forma positiva, pois sabemos que a Disney é uma das empresas mais conservadoras, contudo conseguimos ver que cada vez mais ela está dando espaço para trazer personagens que representam a minoria.



Pé no chão e fantasioso ao mesmo tempo...

A trama se passa em um futuro próximo, mesmo assim o mais legal é que não perdemos a essência mágica. É um longa bem pé no chão em alguns desfechos, já em outros quesitos pode parecer bem fantasioso. Não importa essa divisão, visto que, com certeza ele me entreteve do começo ao fim, possíveis problemas de roteiro passaram despercebidos e tudo o que eu vi aqui me agradou.


O padrasto, embora seja insuportável, e vive pegando no pé de El, não o torna uma pessoa horrorosa como a madrasta da versão original, apenas é um homem triste, descreditado na vida que sente falta da mãe de El. Em contrapartida os meios-irmãos, sim são pessoas ruins que fazem de tudo para infernizar os dias do jovem, e não conseguimos entender de fato o que levam eles a agir assim.


Musical...

Como todo filme do estúdio, esse também é musical, eu como amante do gênero amei com todas as forças esses momentos, mas a maioria não suporta os personagens saindo por aí cantarolando. Porém podem Ficar tranquilos, os números musicais são bem pontuais e não estragam a experiência de ninguém.


Essa é a melhor versão já feita nos últimos tempos de Cinderela, conseguindo agradar todos os públicos. É aquele clichê bom estilo sessão da tarde, perfeito para uma tarde relaxante em família.


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