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  • Foto do escritor@_KaioMoura

Análise | Project Power

Atualizado: 26 de out. de 2020

A Netflix tentou reciclar a fórmula hollywoodiana de drogas super poderosas e entregou mais do mesmo. Não diria que é um filme RUIM, mas também não é BOM.


Project Power conta a história de uma droga sintética, altamente instável, que dá super poderes pra quem a toma em um período de 5 minutos. Pessoas muito perigosas estão fazendo de tudo pra garantir que a droga seja distribuída por Nova Orleans para testar a droga nas ruas. Isso acaba gerando um caos na cidade deixando a polícia à mercê de bandidos com habilidades extraordinárias.


No meio dessa confusão, conhecemos Robin (Dominique Fishback), uma adolescente que por ter uma vida muito difícil acaba traficando a droga Power. Ela conta com a ajuda do policial Frank Shaver (Joseph Gordon-Levitt) que podemos descrever como um policial que faz as próprias regras e luta pelo o que acredita. As coisas ficam totalmente fora de controle quando Art Reilly (Jamie Foxx) aparece na cidade caçando os traficantes da droga e acaba encontrando Robin (O nome dela é sim uma referência à dupla dinâmica Batman e Robin), que acaba o ajudando na sua missão pessoal.


O filme se utiliza bem da ideia de protagonistas mais complexos, onde cada um tem as suas motivações bem intrínsecas e ninguém é totalmente bonzinho ou malvado. Com exceção é claro dos vilões, eles são apenas maus mesmos e só querem dinheiro. Daí temos Biggie (Rodrigo Santoro) um dos criadores da Power, o clichê cientista maluco e corrupto.


Tem muita ação e muitos super poderes?


Tem sim. Claro que não é lá aquelas cenas de tirar o fôlego (Como vimos em Resgate, também da Netflix) e não é lá aqueles efeitos especiais de primeira, pelo visto a gigante do streaming não desembolsou tanto assim no projeto. Na teoria a droga utiliza a genética de alguns animais e tenta reproduzir alguma "super habilidades" que eles possem, isso acaba dando uma variedade bacana de super poderes.


Um fato que favorece o filme nessa categoria é que apesar de apresentar várias cenas entre lutas de pessoas sob o efeito da droga, ele não abre mão de lutas sem aqueles exageros que estamos acostumados em produções de super heróis. Ou seja, vai ter muito soco, chute, tiro e muita adrenalina, o que estamos acostumados em ver em filmes de ação tradicionais.


Mais do mesmo?


Olha, se você está procurando um filme inovador e que vai te deixar vidrado na tela até o final sinto lhe informar que Project Power não é o caso. (Confesso que dei umas checadas no celular durante o filme). Acho que a quantidade de clichês que a Netflix entrega no filme pode te deixar um pouco decepcionado(a), faz parecer que é só mais um filme pra lotar o catálogo dela. Até mesmo o grande confronto no final é bem previsível e não chega a salvar o filme de ser "só mais um".


Mas se você é uma dessas pessoas que gosta de assistir séries e filmes mais padrões e que não te fazem pensar muito, talvez você até goste. Project Power lembra aqueles filmes da Tela Quente da Globo, parece bem inovador e cool, mas não é nada mais do que uma distração "ok" pra você assistir depois de um dia cansado.



E aí, o que você achou de Project Power? Aproveita pra mandar essa análise pra aquele amigo que está louco pra ver o filme.

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