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  • Foto do escritor@luigienricky

Análise | Queer Eye

Atualizado: 26 de out. de 2020

Antes de falar sobre a temporada, você precisa entender o que é Queer Eye


Um grupo de cinco gays se reúne para ajudar pessoas a melhorar suas vidas. Bob cuida da casa, decoração e faz com que as pessoas escolhidas entendam o quão importante é ter um ambiente onde você possa se sentir bem e descansar. Tan ajuda a se vestir bem e entender o seu corpo na hora de comprar roupas sem medo de julgamentos ao vestir o que gosta. Antoni vai ajudar na cozinha e na alimentação, onde cada um vai aprender a se alimentar bem com o que tem. Karamo trabalha o bem estar pessoal, ajudar a enfrentar os medos e problemas de frente para que possa aprender mais sobre amor próprio. Jonathan vai cuidar da aparência para que o convidado também possa amar o que vê o espelho e a forma que quer se apresentar ao mundo.

(Juntos eles são os FAB5 ou Os Cinco Fabulosos)


Em cada episódio, esses cinco conhecem alguém que precisa de uma ajuda urgente e através das suas dicas, carisma e simpatia mudam a vida dessas pessoas pra sempre. Pelo menos é o que a gente acha! Bem que a dona #Netflix podia fazer um remember pra gente saber como essas pessoas estão hoje.


Falando assim, parece só mais um programa de makeover ao estilo de tantos outros que já existem por aí, mas não é. Queer Eye é muito mais emocional e verdadeiro. Não existe aquele distanciamento entre apresentador e convidado, os cinco realmente se envolvem nas relações com cada alma que ajudam e você pode ver isso pelo Instagram de cada um onde eles sempre postam fotos novas com pessoas que participaram do programa lá na sua primeira temporada.


Todo tipo de pessoa

(Episódio em que eles ajudam uma mulher a reformar seu pet shop móvel e se emocionam no discurso dela)


Eles realmente ajudam quem precisa e é muito legal ver o choque de cultura e pensamento. Nessa temporada ajudaram um DJ muito machista e mudaram a forma dele tratar as mulheres. Também teve um padre gay de uma comunidade que estava perdendo fiéis ou um homem que não conseguia se livrar de suas tranças achando que estava se afastando de suas raízes mesmo com o cabelo apodrecendo.


Todos os dilemas pessoais dessas pessoas são tratados com muita empatia e repeito. Em nenhum momento, qualquer um dos FAB5 fez com eles vestissem roupas que não queriam, ou fizeram comer algo que não gostavam, cortar o cabelo de uma forma que não agradaria ou enfrentar medos que ainda não estão preparados.


É muito bonito ver eles se abrindo e contato histórias de superação de cada um para que aquelas pessoas vejam que tudo pode ser resolvido. Mostrar essa vulnerabilidade da mais força e ajuda que as pessoas possam se conectar.


A Falta da cereja no bolo

Nas quatro temporadas anteriores e no spinoff no Japão, não teve um episódio em que este que vos fala não tenha derramado rios e mais rios de lágrimas e meleca na camisa, mas algo faltou nessa temporada.


Alguns dos convidados não pareciam se encaixar com o programa. Algumas ideias realizadas pareciam desconexas e pertencer a um programa diferente. Talvez Irmãos a Obra ou Esquadrão da Moda. Os últimos episódios do catálogo são chatos, monótonos e com pessoas que pareciam não precisar tanto da ajuda deles. Foi difícil se conectar.


Espero que a sexta temporada seja emocionante quanto as anteriores.


Existe um boato que teremos uma versão de Queer Eye brasileira. Mas não será com o elenco original como foi a versão japonesa, não perguntem o motivo. Caso isso aconteça mesmo, quem seriam os FAB5 brasileiros na opinião de vocês? Vamos debater!!!


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