Carolina Mezalira
Análise | Sweet Tooth – Série mais fofa não existe
Como podemos perceber a Netflix está no Hype de adaptações de HQ e com isso concluímos que a vida nem sempre é de vitórias pois tivemos o fracasso do O Legado de Júpiter, porém, agora tivemos a maravilhosa surpresa de Sweet Tooth, aquela série para um momento de entretenimento e curtição com uma trama leve e um protagonista apaixonante.
Em um mundo pós apocalíptico, surge uma pandemia do Flagelo, um vírus que deixa todo mundo doente e ao mesmo tempo começam nascer crianças híbridas, ou seja, metade humanas e metade animais mas nao sabemos qual fato iniciou primeiro. Nesse cenário conhecemos Gus (Christian Convery) um menino cervo muito fofo por sinal, vivendo isolado na floresta com seu pai, quando ele morre, o garoto decide atravessar a cerca a procura da sua mãe, no caminho se depara com Ursa (Stefania Owen) e Tommy Jepperd (Nonso Anozie) o trio segue unido como um time enfrentando todos os desafios pela frente.

Ao mesmo tempo, damos início a jornada do Doutor Singh (Adeel Akhtar) na busca incansável de uma cura para o flagelo, e assim salvar o mundo, além disso, ainda conhecemos Aimee (Dania Ramirez), dona de um zoológico, cuidando de crianças híbridas incluindo sua filha adotiva Wendy (Naledi Murray) e as protegendo do exército do mal.
Três histórias em uma...

A nova produção do streaming tem o foco na Jornada de Gus (Convery) junto com seus novos amigos: Ursa (Owen) e Jepperd (Anozie) todos diferentes entre si, mas que se complementam, mas a fofura e ingenuidade do nosso protagonista rouba a cena fazendo até os mas durões se emocionam.
No decorrer dos episódios também somos apresentados a um lado, mas sombrio da trama, onde acompanhamos a descoberta do Doutor Singh (Akhtar) para a cura do Flagelo e com isso salvar a humanidade e por último, mas não menos importante conhecemos Aimee (Ramirez) que faz de tudo para proteger os híbridos para eles viverem uma vida ‘’normal’, no fim das contas as três histórias se conectam de uma maneira suave e que faz sentido para a trama no geral.
Qualquer semelhança é mera coincidência...

O plano de fundo da história é uma pandemia parecidíssimo com a nossa vida atual, onde tem um vírus contagioso fazendo as pessoas ficarem em isolamento, acreditem ou não até os sintomas se parecem com o do coronavírus. Para alguns esses temas podem ser pesados por tudo o que estamos passando, mas vão com o coração aberto pois a trama vai muito além disso, é uma história sobre amizade, amadurecimento, descoberta, ensinando que todos somos iguais.
Nota 10 para a caracterização...

As orelhas e os chifres do menino cervo são impecáveis elas até mexem conforme as emoções que ele vai sentido, os outros híbridos também estão muito bem caracterizados, patroa você está de parabéns em tudo nessa obra prima!
Esta adaptação é perfeita, tem uma trama doce e leve que faz os fãs rirem, se emocionarem, chorarem, e claro quererem levar o protagonista para casa de tão fofo que ele é, essa série é para se divertirem em um final de semana com a família toda, com certeza vocês nem vão ver o tempo passar.
