
@myycampos
Análise | The Old Guard
Atualizado: 26 de out. de 2020
A gente precisava de mais um filme da Charlize Teron sentando a mão em Incel? Sim!

The Old Guard, produzido pela Netflix, chegou à plataforma no último dia 10. O filme de ação, baseado na HQ homônima acompanha Andy, uma guerreira imortal, e seu grupo de amigos, também imortais, no resgate da mais nova membro da equipe enquanto lidam com as dores da imortalidade.
A tema da imortalidade e do alto custo que ela acarreta pode parecer batido, mas ganha uma nova roupagem com um elenco diverso e personagens que não estamos acostumados a ver em filmes de ação. Ninguém aguenta mais acompanhar o homem branco bombado matando geral numa sala sozinho, mas quando é a (f*cking Furiosa) Charlize Teron fazendo isso, meeeeus amigos!
As coreografias de luta são incríveis e muito bem executadas. Além de armas de fogo, muito comum no gênero, outras armas da antiguidade são usadas para mostrar o quanto esse grupo já viveu e como aprenderam a lutar e trabalhar juntos, deixando as cenas muito elegantes.
Representatividade
Além da protagonista ser uma mulher, em todo o filme temos uma representatividade pouco vista em filmes de ação e tiroteio.
Sendo o destaque para casal Joe (Marwan Kenzari - Jafar em Aladdin) e Nicky (Luca Marinelli), que dá vontade de entrar na tela e abraçar o dois de tanta fofura. Se você não soltar um "aouun" em uma certa fala de Joe, sério você não tem mais alma!

Efeitos Visuais
Essa é uma falha grotesca do filme, os efeito visuais do momento em que os personagens retornam a vida são horrorosos. Dá pra ver os pixels, falta de profundidade, falta fluidez...
Até para quem não entende o assunto dá pra saber que rolou uma economia forte aí na equipe de computação gráfica. Não sei se foi falta de dinheiro, ou pressa pra entregar o trabalho, mas quase desisti de ver o filme nos primeiros 10 minutos por causa desses efeitos sofridos.
Mas vale a pena assistir?
Depende do quanto você gosta do gênero, ou da Charlize Teron.
O filme em si não é uma obra de arte e não tem muita profundidade, mas te faz refletir um pouco sobre a eterna busca pela juventude, pela vida eterna e quanto estamos sempre obcecados por viver mais, sem parar para perceber se estamos vivendo bem.
