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  • Foto do escritor@tonfabricio

Emmy 2020 | Análise: Nada Ortodoxa

Nada ortodoxa é uma série baseada no livro Unorthodox: The Scandalous Rejection of My Hasidic Roots, de Deborah Feldman, que mostra a história de uma judia que decidiu abrir mão de tudo para fugir e começar uma nova vida.

A minissérie conta com apenas quatro episódios, podendo ser assistido facilmente em apenas um dia. A trama gira em torno de Esther Shapiro (Shira Haas), uma garota judia ortodoxa que se sente um peixe fora d’água. Dentro dessa religião, as jovens são submetidas a casamentos arranjados, conhecendo o futuro pretendente em apenas um bate-papo e decidindo no mesmo dia se vão se casar ou não. Além disso, o seriado mostra os costumes, como festas, alimentos, o machismo dentro do credo e o fato das mulheres terem q raspar sua cabeça quando se casam

A protagonista é filha de um judeu alcoólatra e uma mulher que perdeu sua guarda quando decidiu abandonar a religião para ser feliz. Sua mãe não pode ter um contato muito próximo, por isso, em segredo, ela entrega documentos necessários para Esther, caso ela decida fugir um dia, para viver em paz.

Embora a jovem tenha um desejo de sumir daquele lugar, ela aceita se casar e ter uma vida feliz. Entretanto, tudo muda quando a garota deve “cumprir o seu dever” de esposa e ter relações sexuais com o marido. Ela não consegue, dando motivos para brigas contra a família do rapaz. 


Cansada de conflitos, Esther sai apenas com a roupa do corpo, um pouco de dinheiro e parte para a Alemanha em busca de uma vida mais humana, exatamente como sua mãe queria.


Uma história emocionante


A história nos pega pela emoção. Embora pareça surreal, ainda existem pessoas que vivem naquela maneira: sem tecnologia, privadas de informações básicas, além de abuso psicológico. Por conta disso, o simples fato da garota passar por tudo isso pela primeira vez pode fazer vocês derramarem lágrimas.

A protagonista é julgada como estranha, loura e doente, entretanto, aos poucos, as pessoas na séria começam a vê-la como vítima de uma vida imposta e não escolhida por ela. Além disso, um dos momentos mais emocionantes é em uma cena quando a Esther entra na praia pela primeira vez, tira sua peruca e se sente livre pela primeira vez


Um roteiro um pouco vago


Apesar da emoção que o seriado traz, a história parece ser um pouco amadora em alguns diálogos. A impressão que a minissérie passa é de um roteiro não foi muito bem explorado, já que muitos acontecimentos ficam em aberto, mesmo podendo ter um desfecho. Embora seja inspirado numa vida real, muita coisa que acontece é ficção, por isso, poderia ter acontecido um final mais sensato.

Mesmo com prós e contras, o lado positivo fala mais alto. Assistam essa produção disponível na Netflix com um coração aberto. Bora maratonar??


E vocês já assistiram essa minissérie?? Acham que vai legar algum Emmy pra casa?? Comentem!!

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